terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Todo Calouro é Burro !

                Ansiedade, nervosismo e frio na barriga foram os sintomas do primeiro dia de aula na faculdade, a única coisa que eu temia era o trote, já que na época noticiavam muitos casos de violência e até morte nesta tradicional  forma de receber os calouros .
                Chego à faculdade e logo sou recepcionado por um rapaz com um jaleco da instituição, anotou meu nome e disse que na sala quarenta e três haveria uma reunião de interação com os calouros, para conhecer os professores e o funcionamento da faculdade.
                Subi as escadas, chegando à sala descobri que a reunião era tudo balela, tratava-se do trote. Momento este que você pensa porque caiu nessa, e ao mesmo tempo não há mais nada a se fazer. Só me restava sentar na cadeira e esperar as instruções.
                Sorte minha e de todos meus amigos fomos avisados que o trote não era igual aos que estavam sendo anunciados na televisão, era leve e que só iria causar um pouco de timidez. Cada calouro subia na cadeira, que de frente para todos na  sala, respondia perguntas feitas pelos veteranos.  Questionamentos constrangedores, coisas que nunca ninguém perguntou para você, mas chegou a hora de responder
                Quando me chamaram, acho que fiquei mais vermelho que um camarão , depois que subi naquela cadeira, queria logo que acabasse e depois a vontade era de sumir.  Nos outros dois dias o trote continuou, mas era ir para a rua e pedir dinheiro, momentos que não posso relatar, pois faltei e não participei da segunda parte da brincadeira.
                E quanto ao título da postagem, não tem o objetivo de atingir, nem ofender ninguém. É apenas o refrão cantado por nós calouros durante os dias dessa brincadeira de gente grande que já virou tradição, o trote.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Da Medicina ao Jornalismo !

     Ser Médico, ser bem sucedido na vida  e ter um carro vermelho, três sonhos da época da infância, mas com o passar dos anos, diversas coisas acontecem  e nos mostram o que realmente está dentro das nossas possibilidades e capacidades. Logo, o primeiro desejo é descartado e então começo a me aventurar pelo ensino médio, mais maduro e abrangendo meu mundo conhecendo diversas pessoas distintas, sendo a época em que começamos a lidar com as mudanças físicas e psicológicas ocorridas.
      Agora sonho está ligado à realidade, a coisa ficou séria, hora de escolher o que devemos ser, até porque crescemos... Momento difícil para alguns, fácil para os outros, enfim decisões.  Até a minha escolha final, passei por diversas cadeiras, professor, psicólogo, entre outros.
      Até que chegou o 3° ano, vestibular chegando e aquele menino falante e inquieto  escolhe o Jornalismo, já que gosta de escrever, falar, ler e timidez ele não conhece.  Hoje, estou no  5° período, amando e a cada dia que passa três certezas  : Fiz a coisa certa ,  ainda posso ter um carro vermelho e ser bem sucedido na vida .